segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Campus Party 2019 #cpbr12


E para os amantes de tecnologia podemos considerar que o calendário de eventos 2019 começou. Este ano pude ir apenas na quinta, sexta e sábado. É a primeira vez que a Campus acontece no Expo Center Norte, um local menor que o Centro de Exposições Anhembi, onde era feita antes.


As atividades que relato abaixo foram na parte fechada da Campus, que neste ano estava liberando o acesso (Day Pass) para quem doasse eletrônicos, dependendo da doação valia para apenas 1 dia ou até para os 4 dias.


Na bancada do Papo de Sysadmin, tiveram diversas palestras transmitidas online e seguem algumas:








Para ver todas que foram transmitidas sugiro verificar no canal do youtube, lá tem diversos outros eventos que eles participaram, e as futuras transmissões.



Outra bancada bem interessante que sugiro, e estava ao lado, é a da OWASP SP, também houve transmissão ao vivo, e é possível acessar esses vídeos através da fanpage no facebook. Algumas das que foram transmitidas são:












Objetos feitos em impressoras 3D
O Vinicius Heltai gravou algumas entrevistas na Campus Party, que podem ser vistas aqui.

Os palcos principais também contaram com transmissão ao vivo, e é possível ver pelo canal oficial da Campus Party.

Infelizmente não encontrei as transmissões dos workshops, houveram muitos que eu gostaria de ter participado, se por acaso alguém encontrar ou tiver gravado, por favor me avise nos comentários e atualizo aqui.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Dia da Internet Segura 2019 #SID2019



E no último dia 05 de fevereiro de 2019 foi comemorado o Dia da Internet Segura 2019. Juntos o Nic.br, cgi.br e a SaferNet realizaram esta que foi a décima primeira edição do evento, e a primeira que pude acompanhar pessoalmente, infelizmente só cheguei no horário do bloco 3.
Foram diversas mesas de debate em uma programação especial.

Como vem acontecendo alguns problemas no player do blog quando coloco alguns vídeos, estou deixando os links para abrirem o vídeo diretamente no Youtube.

Programação do #SID2019


Mesa de abertura
CGI.br / NIC.br
SaferNet Brasil
Ministério Público Federal
Facebook no Brasil
Google Brasil

Alexandre Barbosa
Gerente Geral do CETIC.br

Pablo Ortellado
Professor da USP e colunista na Folha de SP
Mônica Guise Rosina
Gerente de políticas públicas Facebook Brasil
Juliana Nolasco
Gerente De Políticas Públicas & Relações Governamentais Google Brasil
Diego Machado
Pesquisador da UERJ
Alexandre Barbosa
Gerente Geral do CETIC.br

Viviane Rozolen
Trust & Safety - Google Brasil
Natália Paiva
Gerente de Políticas Públicas do Instagram no Brasil
Daniele Kleiner Fontes
Gerente de Políticas de Segurança - Facebook LATAM
Monica Langkammer Martins
Gerente de reputação e cultura corporativa Telefônica - Vivo
Miriam von Zuben
Analista Sênior do CERT.br / NIC.br
Mediação: Eduardo Parajo
Presidente da ABRANET e Conselheiro do CGI.br

Apresentação do bloco 3
Rossieli Soares da SilvaL  Liliane
Secretário Estadual de Educação de São Paulo
Juliana Nobre
Corporate Citizenship Manager - IBM Brasil
Cristine Hoepers
Gerente Geral do CERT.br
Débora Garofalo'
Professora rede pública e colunista de Tecnologia
Mediação: Laís Semis
Associação Nova Escola


Apresentação do bloco 4
Karen Scavacini
Psicóloga, diretora da Vita Alere
M. M. Izidoro
Cineasta, idealizador da campanha @EuEstou
Juliana Cunha
Diretora da SaferNet e coordenadora Helpline.br
Mediação: Joana Amaral Fontoura
Oficial de programas do Unicef Brasil

Keynote: Stefano Quintarelli

Mesa de debate pós keynote Stefano Quintarelli

Palestra Magna e debate (dublado)



O SaferNet possui a Helpline, que pode auxiliar em diversos casos como sexting (vazamento de nudes), cyberbullying, uso excessivo de internet e/ou jogos.
Outra coisa interessante foi a diferenciação adotada pelo Stefano sobre o mundo real = material e o virtual = imaterial . Além de ter feito o lançamento do livro logo após o encerramento.




Interessante essa reportagem, além de achar que o assunto se relaciona com o que foi conversado no bloco 4, e deixo como bônus:

Coluna do Demi Getschko O futuro é imaterial no dia do evento.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Video Mapping

Participei de alguns workshops gratuitos de video mapping, ministrado pelo Coletivo Coletores, na casa São Mateus em Movimento, e para não esquecer do que aprendi, compartilho aqui alguns links interessantes.

Video mapping é uma técnica de projetar vídeos em objetos ou superfícies irregulares, como casas, estatuas, paredes, e onde mais sua imaginação definir.
Abaixo um vídeo com uma pequena amostra do que fizemos nestes workshops:



Antes da existência de projetores como o conhecemos hoje, existia o Joshua Light Show, que fazia projeções psicodélicas com retroprojetores desde 1967.


Softwares


Infelizmente o curso foi feito em notebooks com Rwindows, porém existem alguns outros programas:

Resolume Arena
Software utilizado para aprendizagem durante o curso, necessita de um hardware potente para a edição de vídeos, de preferencia com uma boa placa de vídeo.

Outros softwares que podem ser usados são VPT (Video Projection Tool) , VVVV e Tagtool. Ainda não tive a oportunidade de utilizar estes, porém quem sabe no futuro.




Links Interessantes


PROJETORES

Também conhecidos por projetores multimidia ou data-show, existem projetores de dois tipos:

3LCD (3 Liquid Cristal Display)
Separa a luz branca da lâmpada em vermelho, verde e azul (red, green e blue em inglês, daí o sistema de cores RGB) e enviam essa luz através do painel LCD, que "abre" ou "fecha" determinados pixels, gerando as outras cores e assim projetam a imagem.

DLP (Digital Light Processing)
Processamento Digital da Luz - utiliza um chip com espelhos microscópicos para refletir a luz da lâmpada, gerando uma imagem monocromática, e um disco de cores para colorir a imagem.

 As diferenças/vantagens principais entre os projetores:

Para entender melhor as diferenças no vídeo abaixo a Sony defende o uso do 3LCD, dizendo ter mais brilho na projeção.

Porém a BenQ explica no vídeo as vantagens do uso do DLP



Para entender melhor e se ainda esta curioso para ver um projetor 3LCD por dentro: Link


Outros itens a serem considerados na escolha de um projetor são:
Brilho: Medida em ANSI lumen

Algumas apresentações com Video Mapping


Beyonce - Run the World no Billboard Award 2011 Link

Jennifer Lopez no American Idol 2015 Link

Rihanna e Drake - Work no Brit Awards 2016 Link

Atualização em 2021:
Acabei me lembrando provavelmente da primeira vez que vi Video Mapping , foi no show do Jean Michel Jarre - En Concert Houston / Lyon que passou no final dos anos 80 na Rede Globo.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Criptografia - Sites

Aqui vão algumas dicas de sites úteis em criptografia

How Secure is My Password? um site para testar a força de sua senha.

Se você não tiver imaginação (ou paciência) para criar uma senha forte, sugiro usar este site Strong Password Generator (gerador de senhas fortes, em tradução livre).

Para gerar um hash e fazer um teste mais legal, use este site Hash Online Hash Value Calculator

Para quebrar os hashes podemos usar o CrackStation, como na figura abaixo:


Outros  sites são:


Para adicionar salt no hash, podemos usar o SHA1 Salt Hash Online Generator



Quebras de Senhas

Windows (XP e 7) e Windows Server (2016) - Pogostick cria uma iso bootavel.

Office com Hashcat

Serviço online HashC

Senhas salvas em browsers NirSoft para ®windows



Outros Links


Norse Attack Map
Aqui você consegue visualizar os ataques DDoS que estão ocorrendo no mundo. Dentre outras informações é possivel visualizar o IP do atacante, origem, destino do ataque, tipo de ataque, ranking com origens do ataque,alvos do ataque e tipos de ataque.

Se tem um arquivo ou uma URL(site) suspeita e/ou quer uma segunda opinião, use este site para escanear arquivos de até 128Mb ou URL 

Ao digitar google.com no browser, ele automaticamente muda para google.com.br, mas se quer usar o Google sem restrições de país , use o google.com/ncr (no country restriction).

Precisa de um screenshot de algum site? Esta é a solução, e salva em diversos formatos a sua escolha (JPEG, TIFF, BMP, PNG, PDF, SVG e Postscript), só colocar a URL na linha indicada selecionar o tipo de arquivo a ser salvo e clicar em "Capture webpage".




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Linux 32 bits (5/5) - Kubuntu, Android-x86, Heads, Alpine, Pentoo, Ipredia, Wifislax, Wifiway, Slax, Zenwalk, Womp

Aqui estão todos os problemas que apareceram durante os testes realizados, não pesquisei muito pela quantidade de distros que estão descontinuadas ou são muito pesadas.
Estas distros não funcionaram no modo live em meu netbook, mas podem funcionar para você, estou apenas deixando registrado os erros que apresentaram no meu estudo.
E como o pessoal não comentou nos posts anteriores, não me senti com disposição suficiente para buscar estas soluções,pois a principio vou focar na BusenLabs, Xenialpup e Kali Light para ficar "tri-boot" no meu netbook.


Kubuntu

Depois de selecionar o Kubuntu no menu do SDCard, Grub exclusivo do Kubuntu e erros que apresentam nas duas opções

Ao selecionar a opção do Kubuntu, abre se um grub com duas alternativas sendo:
  • Boot kubuntu-18.04.1-desktop-i386
  • Boot kubuntu-18.04.1-desktop-i386 acpi=off
Independente da escolha, na sequência aparece a seguinte mensagem:

Booting 'Boot kubuntu-18.04.1-desktop-i386'
(hd0,0)
map %ISO% (0xff)
Error 60: File for drive emulation must be in one contiguous area
Press any key to continue...

De acordo com a solução de problemas do YUMI, é necessário desfragmentar o arquivo ISO , devido esse contratempo optei por não usar o Kubuntu para os testes, pois a interface KDE poderia consumir muitos recursos e deixar o funcionamento prejudicado.
Mais detalhes sobre a distro na página do Distrowatch.



Android-x86

Estava curioso para testar essa distro, e poder colocar alguns aplicativos no netbook, porém após selecionada qualquer opção Live para no seguinte erro:

uncompression error
__ System halted

É provável que depois eu ainda tente novamente,pois é uma das que me despertou mais curiosidade para ver o funcionamento.
Versão usada para teste foi a Android-x86 8.1-r1 (Oreo-x86) (2019/01/15).
Mais detalhes sobre a distro na página do Distrowatch.


Segurança e Privacidade




Como o Tails parou de dar suporte a 32 bits, me deram a dica dessa distro. Não sabia que ela tem a característica de não funcionar em modo multiboot, exigindo um pendrive apenas para o Heads.
Após todo o trabalho de preparar um pendrive exclusivo para o Heads, infelizmente no meu netbook levou mais de 30 minutos para iniciar, entrou com o wallpaper, ficou por uns 5 minutos e desligou sozinho, não cheguei a ver se apareceu algum aviso. Como parece ser muito pesada para meu pc, optei por continuar o teste com outras distros.
Mais detalhes na página do Distrowatch.

Alpine


Nas duas opções do live e live (failsafe) apresenta erro:

Kernel panic - not syncing : VFS : Unable to mount root fs on unknown-block(0,0)

Mais detalhes na página do Distrowatch.





Pentoo

Quando inicia o boot acaba parando e exibindo a seguinte mensagem:

FILE 60 File for drive emulation must be in one contiguous area

Mais detalhes na página do Distrowatch.



Ipredia

Telas de inicialização do Ipredia até o erro paresentado 

No teste com a versão IprediaOS-1-686-Live-LXDE e a IprediaOS-1-686-Live-Desktop carrega a tela de inicialização, é possível inclusive acessar a opção de Troubleshooting, mas independente da escolha ou da versão sempre para no mesmo erro:

Unable to process initqueue


Só para ter certeza, peguei um pendrive e gravei a imagem (LXDE) e fui dar boot no netbook, infelizmente continua apresentando erro:

Warning: Can't mount root filesystem
Dropping to debug shell 

Como essa distro tem poucas informações optei por testar outras e deixar essa de lado.
Não possui página do Distrowatch.

Ao tentar o boot,para na seguinte mensagem de erro:
Booting 'Boot wifislax-4-12-final'
(hd0,0)
partnew (hd0,3) 0x00 %ISO%

Error 60: File for drive emulation must be in one contiguous disk area
Press any key to continue...

Para solucionar o problema, ele exige uma partição a mais no cartão. Assim como a Wifiway.
Mais detalhes na página do Distrowatch.



Wifiway

Ao tentar o boot,para na seguinte mensagem de erro:
Booting 'Boot wifislax-4-12-final'
(hd0,0)
partnew (hd0,3) 0x00 %ISO%

Error 60: File for drive emulation must be in one contiguous disk area
Press any key to continue...

Para solucionar o problema, ele exige uma partição a mais no cartão. Assim como a
Exige uma partição a mais no cartão. Assim como a Wifislax,
Não possui página do Distrowatch.
Compactas
Primeira tela dedepois de selecionado o Slax, repare nas opções e tela com erro apresentado no teste

Primeiro teste de atenção, para acessar o menu de qual modo quer usar o Slax, na primeira tela é necessário pressionar a tecla Esc para escolher entre:
  • Run Slax (Persistent changes)
  • Run Slax (Fresh Start)
  • Run Slax (Copy to RAM)
Independente da opção selecionada, e mesmo se deixar para iniciar automaticamente para no erro:

Fatal error occurred - Could not locate slax data
Something went wrong and we can't continue. This should never happen.
Please reboot your computer with Ctrl+Alt+Delete...


Mais detalhes na página do Distrowatch.



Zenwalk Linux

Fotos tiradas da tela inicial, opções de kernel e tela de incompatibilidade de kernel

Mais detalhes na página do Distrowatch.


Womp

Não recebe mais atualizações desde 2005, foi focado em multimidia. 
Não chega a carregar a interface gráfica, mas inicia o boot até XXXXXXXXXXXXXXXXX
Mais detalhes na página do Distrowatch.


As outras 4 partes são:
Linux 32 Bits (1/5)
Linux 32 Bits (2/5) - Debian, Lubuntu , Xubuntu e Busenlabs
Linux 32 Bits (3/5) - Xenialpup, Slitaz, Q4OS, Tinycore e Damn Small Linux
Linux 32 bits (4/5) - Kali Light, Santoku, Backbox, Bugtraq-2, JonDonym, Xiaopan, Liberté

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Linux 32 bits (4/5) - Kali Light, Santoku, Backbox, Bugtraq-2, JonDonym, Xiaopan, Liberté

Este post é focado nas distribuições de 32 bits, que priorizam a privacidade e/ou segurança,  e ainda funcionem no modo live em PCs de 32 bits, sem a necessidade de instalação.
ParrotSubgraphOSBlackArchQubes OSDiscreet LinuxCAINEKodachiPureOS, e Tails não dão suporte para 32 bits. Alguns tem versões antigas ainda disponíveis para download, mas qual seria o sentido de usar um sistema operacional com foco na segurança sendo que o mesmo não recebe mais atualizações, tornando o vulnerável.



Kali Light

Área de trabalho do Kali Light e termianl com alguns comandos

Não encontrei formas de tirar print screen das telas, então acabei instalando o ImageMagick, para pode tirar prints a partir do terminal. Rede wifi ele reconhece e pede para digitar a senha, porém não se conecta. Como usuário padrão já vem "root" e senha "toor". Interface gráfica utilizada é XFCE.

Navegador padrão vem com Firefox e gerenciador de arquivos Thonar
O navegador padrão é o Firefox, como a grande maioria das distros testadas. O gerenciador de arquivos padrão é o Thunar. Tem o funcionamento razoável em modo live para o básico, não cheguei a testar as ferramentas que vem instaladas por padrão.

Nmap e sqimap na tela a esquerda e Ncrack e aircrack a direita
Algumas ferramentas que o kali light vem por padrão são:
Nmap - software livre que realiza port scan, indicando quais portas são usadas na rede.
Sqlmap - ferramenta open source para teste de penetração que automatiza o processo de detecção e exploração de vulnerabilidades a Injeção de SQL
Ncrack - brute force com senhas
Aircrack-ng - detector de redes, sniffer de pacote, aplicativo de quebra de WEP e ferramenta de análise para redes locais sem fios 802.11. Funciona com qualquer placa wireless cujo driver suporta modo de monitoramento bruto e pode capturar e analisar tráfego 802.11a, 802.11b e 802.11g

Mais detalhes na página do Distrowatch.




Algumas outras distros que ainda valem a citação:


Focado em forense para mobile essa distro não saiu nem da tela do GRUB, independente da opção escolhida, versão testada foi aSantoku 0.5.
Não possui página no Distrowatch.

Backbox

Área de trabalho a esquerda e menu com terminal aberto na versão live do Backbox 5.2


Dentre todas as versões testadas e que funcionaram esta é a que tem a maior ISO, com 2,3 GB, ainda não usei as ferramentas especificas de segurança, e não reconheceu o wifi do netbook, claro que com todo este tamanho ela demora para iniciar mas depois de inicializado, até que funciona bem para o básico offline.

Navegador Firefox e gerenciador de arquivos Thunar

Navegador padrão como a grande maioria das distros é o Firefox, mas como pode ser visto na imagem, não reconheceu o wifi do netbook, impossibilitando de fazer testes online.
A interface gráfica é XFCE e o gerenciador de arquivos é o Thunar, essa dupla compõe a maioria das distribuições testadas, com o funcionamento bem simples e bonito com pastas personalizadas, que facilitam bastante quando se procura um conteúdo pela interface gráfica.
Infelizmente é baseada no antigo Ubuntu 16.04, e a última atualização de documentação é de 2015, não recomendo a utilização.

Editor de textos Geany e o menu com algumas opções para auditoria em segurança

Com o tamanho da imagem sendo grande em relação as outras o Backbox compensa com muitas opções de programas para o uso diário já  na versão live, como alguns exemplos temos:
Estas são apenas algumas ferramentas disponíveis no menu, opção de "Auditing"

Agora se precisar de ferramentas especificas para pentest, auditoria, recuperação de dados,inspeção da rede tanto a cabeada quanto a wireless, é possível ver na imagem do menu acima que existem diversas opções para trabalhar.
Mais detalhes na página do Distrowatch.


Existem diversos "sabores" dessa distro, derivados do DebianUbuntu e ,OpenSuse cada um com várias opções de interfaces gráficas disponíveis, entre todas escolhi a baseada no Debian com XFCE.
Como usuário padrão já vem "bugtraq" e senha "123456", isso no modo live.
É muito pesado o sistema para o meu netbook, é lindo e cheio de sons, porém isso afeta drasticamente na velocidade para responder aos comandos, não recomendo para uso em PCs mais modestos.
Não possui screen shot, impossibilitando de tirar prints da tela.Não reconheceu o wifi.
Se verificar nas redes sociais da empresa parecem ter abandonado essa distro para se dedicar ao mercado de mobile com Bugtroid e Droidbug.
Não possui página do Distrowatch.

Algumas outras distros 32 bits que apesar de "abandonadas" merecem ser lembradas:


Um Live-DVD que já vinha pré configurado com Tor e Proxy do JonDonym, e muitas outras ferramentas para tornar sua navegação anônima e segura, porém já não recebe atualizações desde 2016. Não possui página do Distrowatch.



Xiaopan

Não recebe atualização desde 2013, focado em segurança e pentest wifi, última versão encontrada no site foi Xiaopan 6.4.1.  É necessário ter um cadastro para baixar uma imagem. Não possui página do Distrowatch. Postagem sobre o Xiaopan com link para download no final.

Liberté

Não recebe atualização desde 2012, focado em privacidade e segurança, última versão encontrada no site foi liberte 2012.3. Mais detalhes na página do Distrowatch.



Conclusão


Por se trabalhar com segurança normalmente se exige uma máquina com uma boa configuração, afinal não se pode ficar esperando processamento para responder com rapidez ao cliente/chefe, por isso é compreensível a escassez de distros que ainda suportem 32 bits focadas em segurança e/ou privacidade. Além de precisar de uma outra equipe para desenvolvimento e testes, as máquinas 32 bits estão ficando cada vez mais raras. 
Apenas para efeito de comparação na tabela estão o Backbox e o Kali Light:


Versão live Interface ISO Gerenciador Browser Print Screen Áreas de
Linux 32 bits Gráfica MB De Arquivos Padrão Screenshot Trabalho
Kali Light 2018 XFCE 905 Thunar 1.8.2 Firefox 60.2 terminal 4
Backbox 5.2 XFCE 2300 Thunar 1.6.11 Firefox 61.0.1 sim 1
ISO MB é o tamanho aproximado da imagem da distribuição, Print Screen/Screenshot é se o sistema em modo live já tem a opção de tirar prints da tela por padrão,  áreas de trabalho é se o sistema dá suporte a múltiplas áreas de trabalho.

Infelizmente a única distro que foi possível usar no netbook é a Kali Light. As demais citadas ou estão muito defasadas em atualizações ou são muito exigentes em requisitos de hardware.


As outras 4 partes são:






segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Linux 32 Bits (3/5) - Xenialpup, Slitaz, Q4OS, Tinycore e Damn Small Linux

Gostei tanto de brincar com estas distros que acho que elas merecem um pouco mais de detalhes e recomendo para quem quer aprender ou praticar um pouco mais de linha de comando, para isto sugiro alguns comandos básicos ou se quiser mais pode testar com mais de 500 comandos, lembrando que por serem distros compactas é compreensível que alguns comandos não estejam presentes nas versões live como por exemplo lynx e dpkg.

Puppy Linux

Área de trabalho com detalhe em amarelo das informações sobre o wifi e a esquerda o Terminal

A versão do Puppy Linux usado é a Xenial Pup 7.5, derivada do Ubuntu. Ao testar no cartão multiboot, apresentou erro, como tinha um pendrive pequeno de 1GB disponível, resolvi gravar a imagem nele para testar e funcionou normalmente como pode ser visto. 

Pale Moon é o navegador padrão, e a direita o gerenciador de arquivos do Xenialpup

Possui 3 áreas de trabalho, tem print screen por padrão, reconhece o wifi depois de alguns passos estilo quick setup, que é bem simples. Nos ícones de rodapé tem diversas informações úteis como temperatura do processador, volume, bateria, sinal de wifi, armazenamento, firewall, entre outros. Por padrão o navegador usado é o Pale Moon, que eu também não conhecia e parece ser uma opção interessante.

Alguns programas de edição de texto e planilhas, e a direita configuração da rede sem fio 

Não tem o LibreOffice, mas como opção tem o Gnumeric Spreadsheet, Leafpad e o Abiword. Um fato curioso que me chamou atenção, é que apesar de bem compacta, esta distro exibe diversas informações úteis e detalhadas, como no caso do wifi, em detalhe amarelo que exibe taxas de upload e download. Outra novidade para mim, é que o terminal também trabalha com abas.
Mais detalhes  sobre a distro na página do Distrowatch.





SliTaz

Área de trabalho do Slitaz e terminal com alguns comandos executados
A versão testada é a 5.0, que possui print screen por padrão, tem 2 áreas de trabalho e usa o LXDE como ambiente gráfico. Não reconheceu o wifi. Gostei do gráfico que indica uso do processador no canto superior direito.

Navegador padrão é o Midori, e gerenciador de arquivos utiliza o PCManFM
Utiliza o navegador Midori como padrão, que é bem leve e rápido, é um projeto open source e excelente alternativa para quem quer fugir do óbvio.  Tem o PCManFM como gerenciador de arquivos. Possui uma tela interessante do painel de configuração e administração.


Editores de textos disponíveis Leafpad, Beaver e Nano, e tela com painel de configuração e administração do Slitaz

Para pacote de escritório tem algumas opções como Leafpad, Beaver e Nano.
Pode ter sido erro meu em algo, mas não funcionou no multiboot, após preparar uma midia exclusiva para o Slitaz, funcionou muito bem como pode ser visto acima, ainda assim vale o registro da tentativa frustrada em modo multiboot.

Imagem 6 - Fotos tiradas com celular da tela inicial, erro quando selecionada a primeira opção e tela de ajuda

Tem também uma versão para raspberry pi
Mais detalhes na página do Distrowatch.





Q4OS

Área de trabalho do Q4OS Scorpion Trinity2.7, e a direita o terminal

O Q4OS Scorpion Trinity 2.7 é desenvolvido a partir do Debian Stretch 9.7. Para bootar demora quase 7 minutos, e para na linha de comando, basta digitar startx para então entrar com a interface gráfica, assim que inicia reconhece o wifi automaticamente, embora não tenha opção de Screenshot por padrão, vem com o pacote ImageMagick, e a partir deste foi possível tirar prints pelo terminal, por isso todas imagens tem um pequeno terminal.

Navegadores padrão e Chromium, e gerenciador de arquivos Krusader

Tem versões para diversas plataformas como o Raspberry Pi, Pinebook e ARM, além disso ainda tem uma área para downloads de scripts  facilitando a instalação de alguns programas populares como FirefoxChromeWineVLCLibreOffice e até de codecs e drivers de vídeo.

Editor de texto KWrite e calculadora cientifica, e o Konqueror que como nos antigos sistemas "janelas" eram o Explorer

Ao iniciar o Q4OS ele apresenta uma caixa de dialogo perguntando se quer usar o básico (que foi minha opção), se quer instalar programas a partir da loja deles ou se quer uma versão completa.
Mais detalhes na página do Distrowatch.




Fotos tiradas com celular da tela inicial, tela de boot e tela de login
Uma das intenções desta distro é mostrar a possibilidade de se fazer um sistema operacional com interface gráfica o mais compacto possível e funcional, apesar eu não ter conseguido acessar a interface gráfica, quando em multiboot.

Adicionar legenda
Depois de usar uma midia exclusiva para gravar a imagem TinyCore-10.0.iso funcionou bem, a resolução é de 800x600, menor que o padrão das outras distros (1024x600). Entre as ferramentas disponíveis temos o BusyBox, gerenciador de arquivos usa o FLWM, tem opção de trocar o wallpaper (mudando as cores), entre outras básicas.

Telas do TinyCore Plus, cujo diferencial é o suporte a redes sem fio, como pode ser visto no painal inferior

Por ser um sistema operacional extremamente compacto, ferramentas como navegador, editor de texto e tocadores de música devem ser escolhidos e instalados de acordo com a preferencia do usuário. E a interface gráfica também  pode ser alternada para FluxboxXFCEOpenBox, e LXDE entre outros.
Caso queira se aprofundar sobre o assunto, recomendo:
Livro gratuito sobre o Tinycore (em inglês)
Download da versão usada para teste
Mais detalhes na página do Distrowatch.






Infelizmente não recebe mais atualizações desde 2012. Como o próprio nome já diz ( Linux "Bem" Pequeno em tradução livre), focada em ser funcional e extremamente pequena.
Mais detalhes na página do Distrowatch.


Outras que ainda não testei

Algumas outras que me indicaram, não tive tempo para testar, pois eu tinha apenas pendrives de 1GB disponiveis no momento, mas ficam aqui citadas:

Tem duas opções de live, a completa com Firefox, Thunderbird, Libreoffice, Pidgin, Remmina, Brasero, VLC, Transmission, codecs de multimédia e drivers de hardware não livres que tem pouco mais de 1 GB e a core não inclui os programas citados e vêm somente com codecs de multimédia e drivers livres com 650 MB. Infelizmente a versão core não rodou no netbook.
Última atualização de 2018

A imagem live é pouco maior que 1 GB, e a última atualização é de 2018



Monara
Última atualização de 2016




Conclusão



Slitaz e DSL faz tempo que não recebem atualização, já estão descartados. Tinycore é bem rápido, porém limitado enquanto o Q4OS tem muitas opções e é bem exigente com requisitos de hardware, o que torna o netbook lento, dentre estas a mais agradável é a Xenialpup que me surpreendeu com tudo o que oferece em apenas 325 MB e apesar do visual arcaico é muito boa e um destaque é que tem suporte a língua portuguesa (pt-br) e teclado ABNT2 , com Ç.




Versão live Interface ISO Gerenciador Browser Print Screen Áreas de
Linux 32 bits Gráfica MB De Arquivos Padrão Screenshot Trabalho
Puppy Xenial 7.5 JWM 325 ROX Pale Moon 27.6.1 sim 3
Slitaz Rolling LXDE 51 PcManFM 1.2.5 Midori 0.5.2 sim 2
Q4OS 2.7 KDE 608 Krusader 1.90 Chromium 71 terminal 1
Tinycore 10.0
19 FLWM sem sim 1
Damn Small Linux não tem 53 não não não 0
ISO MB é o tamanho aproximado da imagem da distribuição, Print Screen/Screenshot é se o sistema em modo live já tem a opção de tirar prints da tela por padrão,  áreas de trabalho é se o sistema dá suporte a múltiplas áreas de trabalho.

Como gosto de paradoxos, a publicação das versões compactadas foi a que ficou maior. Todos os print screens feitos durante os testes.

As outras 4 partes são:
Linux 32 Bits (1/5)
Linux 32 Bits (2/5) - Debian, Lubuntu , Xubuntu e Busenlabs
Linux 32 bits (4/5) - Kali Light, Santoku, Backbox, Bugtraq-2, JonDonym, Xiaopan, Liberté
Linux 32 bits (5/5) - Kubuntu, Android-x86, Heads, Alpine, Pentoo, Ipredia, Wifislax, Wifiway, Slax, Zenwalk, Womp